O Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC (UFABC) é o que recebe maior número de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Até as 16h54 desta terça-feira, 2, o sistema daquela universidade, sediada em Santo André (SP), registrou 13.414 inscritos, que concorrem a 1.500 vagas. A procura pelo bacharelado supera as inscrições de cursos tradicionais como medicina, direito e administração, que estão entre os mais requisitados nas 51 instituições que participam do Sisu.
Para o vice-reitor da UFABC, Armando Severino Milioni, a busca do bacharelado na instituição tem mais de uma explicação. A primeira é o projeto pedagógico que dá aos alunos, após a conclusão, o direito de escolher um elenco de possibilidades. São 24 cursos, que vão da engenharia aeroespacial ao bacharelado em física, à licenciatura em química, à engenharia ambiental e urbana.
A segunda razão citada pelo vice-reitor é que a universidade é uma instituição pública e está numa região concorrida do estado de São Paulo, onde residem mais de 2,5 milhões de pessoas. Hoje, com a seleção pelo Sisu, observa ele, a possibilidade de inscrição extrapola o estado, que é outro motivo da grande procura.
Bahia - A Universidade Federal da Bahia (UFBA) também oferece bacharelados interdisciplinares usando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única, mas fora do Sisu. A federal da Bahia tem quatro bacharelados, com duração de três anos, nas áreas de artes, ciência e tecnologia, saúde e humanidades.
De acordo com o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Maerbal Marinho, os bacharelados oferecem formação diversificada não profissionalizante. Língua portuguesa, estudos contemporâneos, filosofia, além dos temas da área específica, fazem parte do currículo. Do total do curso, diz o pró-reitor, 60% das disciplinas são de livre escolha do aluno. Neste caso, o estudante que desejar seguir a graduação depois do bacharelado, pode antecipar as disciplinas do curso que deseja fazer.
Outra vantagem dada pela UFBA é a reserva de 20% das vagas nos cursos tradicionais para os alunos que concluírem os bacharelados. Isso valerá em 2011, quando as primeiras turmas terminam os cursos.
No bacharelado interdisciplinar, o estudante obtém certificado de graduação que pode ser usado para trabalhar em áreas que não exigem formação específica e para concursos públicos. Pode ainda prosseguir os estudos em cursos tradicionais.
Na experiência da Universidade Federal da Bahia, segundo Maerbal Marinho, estudantes com idade entre 17 e 19 anos sinalizam que vão continuar a graduação pós-bacharelado; já pessoas com mais de 20 anos ou profissionais estáveis estão nos bacharelados para enriquecer a formação. Por exemplo, um advogado pode ter interesse no bacharelado em humanidades para se aprofundar em filosofia, diz o pró-reitor. Na UFBA, os bacharelados começaram em 2009 com matrícula de 900 alunos em Salvador e 45 no campus de Barreiras.
Na seleção de 2010, a procura pelos bacharelados é, em média, de dez candidatos por vaga, segundo o pró-reitor, o que mostra o interesse dos alunos pela modalidade.
Ufersa – A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), do Rio Grande do Norte, tem hoje 1.130 estudantes no bacharelado em ciência e tecnologia, sendo 850 em Mossoró e 280 no campus de Angicos. A primeira turma, que ingressou no segundo semestre de 2008, conclui o curso em julho de 2011.
O bacharelado, segundo o pró-reitor de graduação e ensino da Ufersa, José de Arimatea Matos, tem duração de três anos, 2.400 horas de aula e 120 horas de atividades complementares. A formação inclui disciplinas básicas de cunho científico comum a todas as engenharias (matemática, química, física e informática), expressão gráfica e humanidades, além de disciplinas optativas.
Ao concluir o bacharelado, o profissional está apto a desempenhar funções que exigem formação superior generalista, especialmente na área de ciências exatas. O pró-reitor de graduação e ensino explica que, após a formação, o aluno pode ingressar em um dos quatro cursos de engenharia existentes na universidade (agrícola e ambiental, energia, produção e mecânica), em Mossoró. Neste caso, faz dois anos de curso e se forma engenheiro. E no campus de Angicos, o aluno pode escolher uma licenciatura e, no prazo de um ano, terá o diploma de matemática, química, física ou informática.
José de Arimatea explica que a Ufersa está construindo, em parceria com os estudantes, critérios de ingresso nas engenharias pós-bacharelado. Entre os critérios estão o rendimento acadêmico, a nota de ingresso no processo seletivo e a definição de um peso específico para disciplinas da engenharia que o aluno tenha feito no bacharelado.
Este ano, a Ufersa realiza a seleção para todos os cursos de graduação e o bacharelado em ciência e tecnologia pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. O bacharelado oferece 300 vagas no campus de Mossoró e 150 vagas em Angicos. Até as 16h57 desta terça-feira, 2, o bacharelado da Ufersa registrou 3.895 inscrições no Sisu.
Para o vice-reitor da UFABC, Armando Severino Milioni, a busca do bacharelado na instituição tem mais de uma explicação. A primeira é o projeto pedagógico que dá aos alunos, após a conclusão, o direito de escolher um elenco de possibilidades. São 24 cursos, que vão da engenharia aeroespacial ao bacharelado em física, à licenciatura em química, à engenharia ambiental e urbana.
A segunda razão citada pelo vice-reitor é que a universidade é uma instituição pública e está numa região concorrida do estado de São Paulo, onde residem mais de 2,5 milhões de pessoas. Hoje, com a seleção pelo Sisu, observa ele, a possibilidade de inscrição extrapola o estado, que é outro motivo da grande procura.
Bahia - A Universidade Federal da Bahia (UFBA) também oferece bacharelados interdisciplinares usando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única, mas fora do Sisu. A federal da Bahia tem quatro bacharelados, com duração de três anos, nas áreas de artes, ciência e tecnologia, saúde e humanidades.
De acordo com o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Maerbal Marinho, os bacharelados oferecem formação diversificada não profissionalizante. Língua portuguesa, estudos contemporâneos, filosofia, além dos temas da área específica, fazem parte do currículo. Do total do curso, diz o pró-reitor, 60% das disciplinas são de livre escolha do aluno. Neste caso, o estudante que desejar seguir a graduação depois do bacharelado, pode antecipar as disciplinas do curso que deseja fazer.
Outra vantagem dada pela UFBA é a reserva de 20% das vagas nos cursos tradicionais para os alunos que concluírem os bacharelados. Isso valerá em 2011, quando as primeiras turmas terminam os cursos.
No bacharelado interdisciplinar, o estudante obtém certificado de graduação que pode ser usado para trabalhar em áreas que não exigem formação específica e para concursos públicos. Pode ainda prosseguir os estudos em cursos tradicionais.
Na experiência da Universidade Federal da Bahia, segundo Maerbal Marinho, estudantes com idade entre 17 e 19 anos sinalizam que vão continuar a graduação pós-bacharelado; já pessoas com mais de 20 anos ou profissionais estáveis estão nos bacharelados para enriquecer a formação. Por exemplo, um advogado pode ter interesse no bacharelado em humanidades para se aprofundar em filosofia, diz o pró-reitor. Na UFBA, os bacharelados começaram em 2009 com matrícula de 900 alunos em Salvador e 45 no campus de Barreiras.
Na seleção de 2010, a procura pelos bacharelados é, em média, de dez candidatos por vaga, segundo o pró-reitor, o que mostra o interesse dos alunos pela modalidade.
Ufersa – A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), do Rio Grande do Norte, tem hoje 1.130 estudantes no bacharelado em ciência e tecnologia, sendo 850 em Mossoró e 280 no campus de Angicos. A primeira turma, que ingressou no segundo semestre de 2008, conclui o curso em julho de 2011.
O bacharelado, segundo o pró-reitor de graduação e ensino da Ufersa, José de Arimatea Matos, tem duração de três anos, 2.400 horas de aula e 120 horas de atividades complementares. A formação inclui disciplinas básicas de cunho científico comum a todas as engenharias (matemática, química, física e informática), expressão gráfica e humanidades, além de disciplinas optativas.
Ao concluir o bacharelado, o profissional está apto a desempenhar funções que exigem formação superior generalista, especialmente na área de ciências exatas. O pró-reitor de graduação e ensino explica que, após a formação, o aluno pode ingressar em um dos quatro cursos de engenharia existentes na universidade (agrícola e ambiental, energia, produção e mecânica), em Mossoró. Neste caso, faz dois anos de curso e se forma engenheiro. E no campus de Angicos, o aluno pode escolher uma licenciatura e, no prazo de um ano, terá o diploma de matemática, química, física ou informática.
José de Arimatea explica que a Ufersa está construindo, em parceria com os estudantes, critérios de ingresso nas engenharias pós-bacharelado. Entre os critérios estão o rendimento acadêmico, a nota de ingresso no processo seletivo e a definição de um peso específico para disciplinas da engenharia que o aluno tenha feito no bacharelado.
Este ano, a Ufersa realiza a seleção para todos os cursos de graduação e o bacharelado em ciência e tecnologia pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. O bacharelado oferece 300 vagas no campus de Mossoró e 150 vagas em Angicos. Até as 16h57 desta terça-feira, 2, o bacharelado da Ufersa registrou 3.895 inscrições no Sisu.
Estes são apenas alguns cursos, conheça os outros e faça já sua inscrição para garantir a sua vaga.
Boa sorte!