sábado, 20 de dezembro de 2008

Lista dos pré-selecionados para o ProUni será divulgada em 5 de janeiro

Lista dos pré-selecionados para o ProUni será divulgada em 5 de janeiro. Junto com os nomes dos pré-selecionados será divulgada uma lista de espera.
O Ministério da Educação adiou para o dia cinco de janeiro o resultado da seleção de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni). A lista dos pré-selecionados em primeira chamada seria divulgada na próxima sexta-feira, dia 2/01, mas foi adiada por uma portaria publicada nesta sexta-feira, 19, no Diário Oficial da União. Junto com os nomes dos pré-selecionados será divulgada uma lista de espera. Nesta edição o ProUni disponibilizou 156 mil bolsas, sendo 95,6 mil são integrais e 60,7 mil parciais. As bolsas parciais, que custeiam 50% do valor da mensalidade, podem ser pleitadas por estudantes cuja renda per capita familiar é de até três salários mínimos. Já as bolsas integrais são restritas a alunos com renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. Desde a criação do programa, em 2005, 430 mil bolsas em instituições de educação superior privadas foram destinadas a alunos de baixa renda, 70% delas integrais.

Laboratório de Informática da nossa escola será inaugurado hoje

O Prefeito de Juazeiro do Norte-CE, Dr. Raimundo Macêdo, inaugura oficialmente, neste sábado, às dez horas, o LEI - Laboratório de Informática Profª Francisca Célia Viana de Brito e a Quadra de Esportes Joaquim Izidro do Nascimento da nossa escola, a E.E.F.M. Prefeito Antônio Conserva Feitosa.
Na ocasião será apresentado aos visitantes as atividades realizadas pelos professores Laercio Mendonça e Érika Callou.

Educação avança, porém matrícula cai

Brasi é ainda o país quel tem um dos maiores números de analfabetos no mundo, ficando no 92ºlugar.
A educação é a área em que o Brasil obtém seu melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O relatório divulgado este ano, com dados de 2006, mostra que houve avanço na redução do analfabetismo, mas ligeira queda na taxa de matrículas no ensino básico e superior.
Alison Kennedy, técnica do escritório do Pnud, em Nova York, minimizou a queda no indicador. Ela informou que os dados mostram queda na taxa de matrícula no ensino médio em 2004 e 2005, e aumento na matrícula no ensino superior.
Combinados, caiu de 4,84 milhões para 4,81 milhões os alunos matriculados no país: - Esta é uma mudança muito pequena e tem impacto marginal no valor do IDH.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, disse que a taxa de matrículas no país está estável nos últimos anos e tem melhorado na educação básica.
Segundo dados do IBGE, houve um aumento contínuo, de 1995 até 2007, no número de crianças de 4 a 17 anos matriculadas na escola. Reynaldo Fernandes, disse que o maior desafio do país hoje é garantir que os alunos concluam o ensino fundamental.
Ministro diz que ainda há muito a fazer Isoladamente, o indicador educacional é o único na faixa de alto desenvolvimento humano, com 0,888 na escala até 1. Se dependesse somente da expectativa de vida ao nascer e da renda per capita, o país seria classificado no grupo de médio desenvolvimento.
O Brasil é o 65º colocado no indicador de educação, entre 179 países e territórios. O melhor resultado está na taxa de matrículas, com 87,2% de estudantes entre a população em idade escolar ou universitária.
O país tem o 39º melhor indicador nesse item. Em relação ao estudo anterior, porém, a taxa caiu 0,3 ponto (era de 87,5%). Já na alfabetização de jovens e adultos, a taxa subiu de 88,6% para 89,6%. O Brasil é um dos países com maior número absoluto de analfabetos no mundo. No ranking do IDH, a taxa brasileira está em 92º a pior colocação do país. O IDH não considera a qualidade do ensino. Nem a permanência na escola.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a participação dos ganhos da educação na caminhada do Brasil na redução das desigualdades e da melhoria das condições sociais, mas disse que ainda há muito a fazer.
- O caminho ainda é muito longo. O IDH do Brasil poderia ser melhor. Como a renda tem peso alto no índice, o impacto da expansão de 2004 a 2008 não foi capturado pelo IDH, mas vai aparecer - afirmou.
Alfabetizada comemora: 'quem não lê é como cego' Aos 52 anos, Cleonice da Silva, lamenta o tempo perdido.
Como costuma dizer, foi criada "na cozinha dos outros" ou "cuidando de filho dos outros". Filha de pais pobres, cresceu sem saber ler. Mas não é mais analfabeta.
No ano passado voltou à escola e agora já pode cuidar da papelada do Clube de Idosos Unidos Venceremos, que ela fundou, para ajudar aos velhinhos da comunidade Caranguejo Tabaiares, no bairro Afogados, Zona Oeste de Recife.
- Agora já me sinto outra pessoa e a cegueira acabou.
Quem não lê é o mesmo que ser cego - diz Nice.

O que são objetos de aprendizagem?

São recursos digitais que possam ser reutilizados para dar suporte ao aprendizado, auxiliando tanto a modalidade à distância como a presencial.
A professora Lynn Alves é professora do Departamento de Educação e Comunicação da UNE, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Comunidades Virtuais ( CNPq ) e Coordenadora dos Núcleos de Educacao e Tecnologia e Educação a Distância das Faculdades Jorge Amado
Conexão Professor (CP) – Como você definiria o termo objetos de aprendizagem?Lynn Alves – Eu penso que os objetos de aprendizagem (OA) se constituem em mídias em diferentes formatos e linguagens (impressa, sonora, imagética, digital e telemática) que podem mediar os distintos processos de aprendizagem.
CP – Como os objetos de aprendizagem ajudam no trabalho do professor em sala de aula? Quais as vantagens para o aluno?Lynn Alves – Na verdade, alguns objetos criam ambientes de aprendizagem onde os usuários (alunos e professores) podem simular situações que envolvem conceitos físicos, químicos, biológicos e sociais, manipulando, tornando concreto, próximo do real, conceitos que apresentam um maior grau de complexidade.
CP - O uso de objetos de aprendizagem em escolas públicas seria determinante para melhorar a qualidade no ensino?Lynn Alves – Não. Pensar assim é acreditar que os OA seriam panacéias. A melhoria da qualidade do ensino no Brasil passa por outras questões estruturais que não são resolvidas com a mediação das tecnologias. Os objetos de aprendizagem, e aí entram também os jogos, já que também são OA, podem atuar na Zona de Desenvolvimento Proximal dos alunos promovendo a construção de significados para os distintos conceitos que precisamos construir na nossa vida escolar.
CP – Como vê a qualidade dos objetos de aprendizagem disponibilizados hoje?Lynn Alves – Bem, nós temos portais que apresentam uma diversidade de objetos, contudo, nem todos oferecem um grau de interatividade, interface e qualidade nos conteúdos e situações problemas de forma significativa que possam realmente contribuir para a aprendizagem dos sujeitos do processo de ensinar e aprender. Assim, é importante que os professores interajam com esses objetos, selecionando aqueles que efetivamente podem agregar valor ao processo ensino-aprendizagem.
CP – Esses objetos de alguma forma substituem o trabalho dos professores?Lynn Alves – Nunca. A mediação do professor é fundamental nos processos de ensino-aprendizagem. Temos que pensar esses elementos tecnológicos como parceiros que podem contribuir para a aprendizagem dos nossos alunos.
CP – Os objetos de aprendizagem podem ser usados em qualquer disciplina? Existe alguma em que eles sejam especialmente recomendados? Lynn Alves – Penso que podem ser utilizados em quaisquer disciplinas, mas as experiências com os conceitos físicos, químicos e biológicos, que muitas vezes ficam comprometidas por conta da inexistência de laboratórios nas escolas, podem ser superadas com a mediação dos objetos de aprendizagem digitais, que muitas vezes simulam o espaço dos laboratórios.
CP – O uso de objetos de aprendizagem é indicado para qualquer idade?Lynn Alves – Sim. Aprendemos a vida toda. Então, a interação com os OA faz parte do nosso processo de aprendizagem. Por exemplo, vem sendo desenvolvida na Universidade de Aveiro, em Portugal, uma pesquisa com idosos e a interação com os jogos digitais.
CP – Existe alguma restrição para o uso pedagógico dos objetos de aprendizagem?Lynn Alves – Penso que cabe ao professor avaliar os objetos de aprendizagem que pretende utilizar, identificando suas efetivas contribuições para seus objetivos. Imagino que aqueles que não se adequem a estes objetivos podem ser momentaneamente excluídos do processo. Mas no geral eu desconheço qualquer tipo de restrição.
ACESSE AS ENTREVISTAS ANTERIORES

Índice de Desenvolvimento Humano: Brasil fica em 70º


Taxa de alfabetização de adultos contribui para aumento do Índice de Desenvolvimento Humano do país mas resultado representa o mesmo do ano passado. matrícula em escola encolheufonte: Correio Braziliense, Amazônia Hoje.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou ontem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que varia de 0 (baixo) a 1 (alto). A novidade foi o recálculo do Produto Interno Bruto (PIB) feito pelo Banco Mundial e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), após a revisão de preços comparativos em mais de 146 países. Até 2007, o Pnud trabalhava com um PIB estimado, via paridade de poder de compra, com preços de 1993. Agora, são considerados valores de 2005.
O Brasil permanece na 70ª posição dentro do grupo de 75 países com alto desenvolvimento humano. A informação foi divulgada ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro que, em 1980, era de 0.684, aparece agora em 0.807 quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento da região analisada. As informações são da Agência Brasil.
O IDH, calculado para um total de 179 países, abrange três aspectos: a renda, tendo como indicador o Produto Interno Bruto (PIB) per capita; a longevidade, medida pela expectativa de vida; e a educação, avaliada pela taxa de alfabetismo e pela taxa de matrícula. De acordo com o Pnud, a expectativa de vida no Brasil passou de 71,7 anos em 2007 para 72 em 2008. A taxa de alfabetismo também apresentou melhora, passando de 88,6% para 89, 6% no mesmo período. Já a taxa de matrícula registrou queda de 87,5% para 87,2%.
O PIB per capita brasileiro, segundo os dados, evoluiu de R$ 8,402 para R$ 8,949. O coordenador de Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud, Flávio Comim, destacou que uma alteração na metodologia de levantamento dos dados fez com que muitos países latino-americanos oscilassem de posição, maso Brasil se manteve no mesmo patamar.
Este ano, segundo ele, houve uma mudança na base de cálculo do PIB per capita que tem como com pilar a Paridade do Poder de Compra (PPC). Ela representa as taxas de câmbio estimadas para equalizar os poderes de compra de diferentes moedas e, até o ano passado, utilizava os preços de 1993.
"Agora, o Banco Mundial fez o recálculo utilizando preços de 2005. São considerados preços de 143 países e é ajustado o valor do dólar para comprar produtos homogêneos em cada país. Ao fazer este ajuste, verifica-se que os preços relativos mudaram. O dólar tem valor diferenciado em Londres e no México, por exemplo O Brasil se manteve de maneira consistente na posição de alto desenvolvimento humano, diferente do que aconteceu na América Latina, disse Comim.
Apesar de se manter em uma das últimas posições no grupo, o Brasil junto ao Chile foi o país que mais avançou em desenvolvimento humano no cenário latino-americano. O progresso chileno foi de 0.128 ponto nos últimos 26 anos e o brasileiro foi de 0.123, seguido pelo México (com 0.095) e pela Costa Rica (com 0.088).
Entre as menores taxas de progresso em desenvolvimento humano estão a Venezuela (com 0.064) e a Argentina (com 0.070). Ainda assim, vizinhos como Chile, Argentina e Uruguai, além de Cuba, Bahamas, Costa Rica e México, permanecem frente do Brasil no ranking de países com alto desenvolvimento humano.
Ministro da educação mantém otimismoO governo brasileiro recebeu com discrição os resultados do Pnud e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu não comentá-los. O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi o único entusiasmado. Alguns opositores elogiaram a política social do Planalto. "Temos de reconhecer que a área social do governo tem conseguido alguns avanços", declarou o senador pernambucano Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
"O IDH do Brasil poderia ser muito melhor, se não fossem as duas décadas de crescimento econômico baixo entre 1981 e 2003. Como a renda tem peso alto no índice, isso claramente impactou o ritmo melhoria. O impacto da expansão de 2004 a 2008 não foi capturado pelo IDH, mas vai aparecer", afirmou Haddad aos jornalistas.
Ele ressaltou a participação dos ganhos da educação na caminhada do Brasil na redução das desigualdades e da melhoria das condições sociais. "Temos muito a fazer na educação brasileira, mas é inegável que tem havido uma melhora significativa desde a Constituição de 1988. O caminho ainda é muito longo. A tendência é melhorar", disse otimista o ministro.
Para o futuro líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), o resultado confirma a melhora do bem estar a partir de políticas implementadas pelo governo. Ele concorda com Haddad sobre os degraus galgados e reforça que existe uma tendência, a se repetir quando forem fechados os dados de 2007 e 2008. "Vamos reverter a crise econômica para avançar no social", disse.
Pesquisa do Ibge revela que maioria de pobres está no Nordeste
Pesquisa divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que, proporcionalmente, o Nordeste tem mais que o dobro de municípios com pessoas abaixo da linha da pobreza em todo o Brasil. Na região, 77% dos municípios estão nesta condição, enquanto que a média do Brasil é de 32,6%, de acordo com o Mapa da Pobreza e Desigualdade 2003.
A pesquisa, feita em parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), traça, pela primeira vez, indicadores como a incidência de pobreza e a desigualdade entre os pobres no Brasil. Os dados são referentes a 2003.
O mapa revela que, no Brasil, 1.793 municípios tinham populações vivendo abaixo da linha da pobreza naquele ano. Destes, apenas 416 deles não estão no Nordeste. Naquela região e no Centro-Oeste, o índice foi mais que o dobro do Brasil: 77,1% e 73,5% do total de municípios de cada um, respectivamente.
Já em uma outra ponta, o Sul teve apenas 0,9% de seus municípios, apenas 11 deles, identificados nessa condição. No Sudeste, o índice também foi baixo: 13,3% do total de municípios na região.
Com base em dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares 2002/2003 e no Censo 2000, o Mapa da Pobreza calculou também a distância média dos pobres em relação à linha da pobreza do Brasil. Ou seja: o quão distante está uma região de ultrapassar a linha da pobreza.
Mais uma vez, o Nordeste concentrou uma média de pobres com a maior distância da linha da pobreza: 28,6%, contra 13,1% no Norte. Por isso, conclui o IBGE, o Nordeste é a região que precisa de mais recursos do governo federal para ajudar a população a atravessar a faixa da pobreza.
Já o Centro-Oeste está mais próximo desta linha que o Sudeste. Apenas 3,6% dos municípios daquela região tinham uma distância da linha da pobreza maior que 25%, contra 6,8% no Sudeste.
Lançado apenas em DVD, o Mapa da Pobreza do IBGE tem como intuito disponibilizar uma base de dados para se traçar informações variadas sobre a pobreza no Brasil. O DVD traz mapas e números geográficos do Brasil.

Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais: os vencedores

Depois de quatro meses, foram definidos os nomes dos vencedores do Concurso Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais.
Um professor de cada região do país vai ao Fórum Social Mundial de Belém, em janeiro de 2009, participar do evento e de uma oficina sobre tecnologia social, promovida pelos realizadores do evento. São quatro mulheres e um homem, e apenas dois dos vencedores são de capitais. Conheça os nomes dos vencedores: Centro-Oeste Doreni Ricartes Guimarães Tasso 50 anos, de Campo Grande (MS), professora do Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação (Ceada) Nordeste Edinalva Pinheiro dos Santos Oliveira 45 anos, de Arapiraca (AL), professora da Escola de Ensino Fundamental Benjamin Felisberto da Silva Norte Rozenilda de Souza 34 anos, de Boa Vista (RR), professora da Escola Estadual Profº Jaceguai Reis Cunha Sudeste Dulce Siano Rodrigues Oliveira 40 anos, de Juiz de Fora (MG), professora do Colégio Militar de Juiz de Fora Sul Edner Abelini 31 anos, de Maringá (PR), professor do Colégio Estadual Adaile Maria Leite Prêmio Os vencedores do Concurso ganham uma viagem com passagens e hospedagem incluídas para participar do Fórum Social Mundial de 2009, o Fórum Amazônico, em Belém (PA), de 27 de janeiro a 1º de fevereiro. Além de participar do evento, vão integrar uma oficina em que poderão falar sobre a proposta de atividades apresentada. Os vencedores serão contatados pela equipe da Revista Fórum. Todos os finalistas receberão um troféu e terão suas atividades divulgadas em um banco de propostas para discutir tecnologias sociais na escola. Os educadores que enviaram a sugestão de atividade devem receber os certificados de participação nos próximos dias. O Concurso Iniciado em agosto de 2008, o Concurso foi realizado pela Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil, com o objetivo de levar o debate das tecnologias sociais para escolas do ensino fundamental da rede pública. Na primeira fase, os professores se inscreviam e apresentavam uma proposta de atividades para desenvolver na escola. A partir das respostas, foram definidos 10 finalistas por região do país, que foram convidados a prestar mais esclarecimentos. Avaliadores A análise das respostas dos 50 finalistas foi feita por 15 avaliadores. São eles: Alexandre Akira Takamatsu, do Instituto de Tecnologia do Paraná; Ana Cristina Accioly, educadora, pedagoga e diretora do Instituto Palmas; Eunice Nodari, do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão (Forproex); Felipe Pinheiro, representante da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) no Comitê Coordenador da Rede de Tecnologia Social (CC/RTS); Ghislane Duque, professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e membro da ASA; Lana Pires, gerente da área de Segurança Alimentar do Ministério de Ciência e Tecnologia (Secis); Luiz Carraza, do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN); Odilon Guedes, do Instituto Primeiro Plano; Paulo Magalhães, sociólogo e ex-representante da Caixa no CC/RTS; Rodrigo Fonseca, doutorando Unicamp e representante da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no CC/RTS. Também participaram Anselmo Massad, Brunna Rosa, Glauco Faria e Vanessa Nicolav, da Revista Fórum. Foram levados em conta cinco critérios, a clareza do conceito de tecnologia social, o envolvimento da comunidade, a interdisciplinaridade, a exeqüibilidade e a reaplicabilidade em outras escolas.

Português será ensinado em escolas argentinas

O ensino do português será obrigatório na Argentina, em escolas de nível médio e também em escolas primárias de Províncias da região de fronteira com o Brasil.
A disciplina será optativa para estudantes de instituições públicas e privadas, mas as escolas deverão ofertá-la de maneira permanente.
Projeto de lei sobre o tema foi aprovado por unanimidade anteontem à noite pelo Senado, após ratificação também unânime na Câmara de Deputados. A iniciativa agora vai à sanção da presidente Cristina Kirchner.
A Argentina agora se equipara ao Brasil, que tornou obrigatório o ensino de língua espanhola em agosto de 2005, com prazo de cinco anos para implantação da lei.
As leis aprovadas são semelhantes. No Brasil, o ensino de língua espanhola também é de oferta obrigatória e matrícula facultativa no ensino médio. A lei brasileira também abre a possibilidade de inclusão da disciplina no ensino fundamental.
A norma argentina determina que a lei esteja em plena vigência até 2016, com prioridade para as Províncias da região de fronteira -Misiones, Entre Ríos e Corrientes.
A senadora governista Blanca Osuna, presidente da Comissão de Educação do Senado, reconheceu à Folha que haverá dificuldades até que a lei saia do papel. Disse que a capacitação do corpo docente para o ensino do português é desigual nas Províncias e que as regiões de fronteira saem na frente.
Osuna disse, contudo, ter sentido disposição favorável do setor de educação e afirmou que a presidente irá sancionar a medida. "Recebi muitas mensagens de pessoas e instituições que manifestavam interesse e satisfação pelo passo que estávamos dando."