Brasi é ainda o país quel tem um dos maiores números de analfabetos no mundo, ficando no 92ºlugar.
A educação é a área em que o Brasil obtém seu melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O relatório divulgado este ano, com dados de 2006, mostra que houve avanço na redução do analfabetismo, mas ligeira queda na taxa de matrículas no ensino básico e superior.
Alison Kennedy, técnica do escritório do Pnud, em Nova York, minimizou a queda no indicador. Ela informou que os dados mostram queda na taxa de matrícula no ensino médio em 2004 e 2005, e aumento na matrícula no ensino superior.
Combinados, caiu de 4,84 milhões para 4,81 milhões os alunos matriculados no país: - Esta é uma mudança muito pequena e tem impacto marginal no valor do IDH.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, disse que a taxa de matrículas no país está estável nos últimos anos e tem melhorado na educação básica.
Segundo dados do IBGE, houve um aumento contínuo, de 1995 até 2007, no número de crianças de 4 a 17 anos matriculadas na escola. Reynaldo Fernandes, disse que o maior desafio do país hoje é garantir que os alunos concluam o ensino fundamental.
Ministro diz que ainda há muito a fazer Isoladamente, o indicador educacional é o único na faixa de alto desenvolvimento humano, com 0,888 na escala até 1. Se dependesse somente da expectativa de vida ao nascer e da renda per capita, o país seria classificado no grupo de médio desenvolvimento.
O Brasil é o 65º colocado no indicador de educação, entre 179 países e territórios. O melhor resultado está na taxa de matrículas, com 87,2% de estudantes entre a população em idade escolar ou universitária.
O país tem o 39º melhor indicador nesse item. Em relação ao estudo anterior, porém, a taxa caiu 0,3 ponto (era de 87,5%). Já na alfabetização de jovens e adultos, a taxa subiu de 88,6% para 89,6%. O Brasil é um dos países com maior número absoluto de analfabetos no mundo. No ranking do IDH, a taxa brasileira está em 92º a pior colocação do país. O IDH não considera a qualidade do ensino. Nem a permanência na escola.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a participação dos ganhos da educação na caminhada do Brasil na redução das desigualdades e da melhoria das condições sociais, mas disse que ainda há muito a fazer.
- O caminho ainda é muito longo. O IDH do Brasil poderia ser melhor. Como a renda tem peso alto no índice, o impacto da expansão de 2004 a 2008 não foi capturado pelo IDH, mas vai aparecer - afirmou.
Alfabetizada comemora: 'quem não lê é como cego' Aos 52 anos, Cleonice da Silva, lamenta o tempo perdido.
Como costuma dizer, foi criada "na cozinha dos outros" ou "cuidando de filho dos outros". Filha de pais pobres, cresceu sem saber ler. Mas não é mais analfabeta.
No ano passado voltou à escola e agora já pode cuidar da papelada do Clube de Idosos Unidos Venceremos, que ela fundou, para ajudar aos velhinhos da comunidade Caranguejo Tabaiares, no bairro Afogados, Zona Oeste de Recife.
- Agora já me sinto outra pessoa e a cegueira acabou.
Quem não lê é o mesmo que ser cego - diz Nice.
Alison Kennedy, técnica do escritório do Pnud, em Nova York, minimizou a queda no indicador. Ela informou que os dados mostram queda na taxa de matrícula no ensino médio em 2004 e 2005, e aumento na matrícula no ensino superior.
Combinados, caiu de 4,84 milhões para 4,81 milhões os alunos matriculados no país: - Esta é uma mudança muito pequena e tem impacto marginal no valor do IDH.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, disse que a taxa de matrículas no país está estável nos últimos anos e tem melhorado na educação básica.
Segundo dados do IBGE, houve um aumento contínuo, de 1995 até 2007, no número de crianças de 4 a 17 anos matriculadas na escola. Reynaldo Fernandes, disse que o maior desafio do país hoje é garantir que os alunos concluam o ensino fundamental.
Ministro diz que ainda há muito a fazer Isoladamente, o indicador educacional é o único na faixa de alto desenvolvimento humano, com 0,888 na escala até 1. Se dependesse somente da expectativa de vida ao nascer e da renda per capita, o país seria classificado no grupo de médio desenvolvimento.
O Brasil é o 65º colocado no indicador de educação, entre 179 países e territórios. O melhor resultado está na taxa de matrículas, com 87,2% de estudantes entre a população em idade escolar ou universitária.
O país tem o 39º melhor indicador nesse item. Em relação ao estudo anterior, porém, a taxa caiu 0,3 ponto (era de 87,5%). Já na alfabetização de jovens e adultos, a taxa subiu de 88,6% para 89,6%. O Brasil é um dos países com maior número absoluto de analfabetos no mundo. No ranking do IDH, a taxa brasileira está em 92º a pior colocação do país. O IDH não considera a qualidade do ensino. Nem a permanência na escola.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a participação dos ganhos da educação na caminhada do Brasil na redução das desigualdades e da melhoria das condições sociais, mas disse que ainda há muito a fazer.
- O caminho ainda é muito longo. O IDH do Brasil poderia ser melhor. Como a renda tem peso alto no índice, o impacto da expansão de 2004 a 2008 não foi capturado pelo IDH, mas vai aparecer - afirmou.
Alfabetizada comemora: 'quem não lê é como cego' Aos 52 anos, Cleonice da Silva, lamenta o tempo perdido.
Como costuma dizer, foi criada "na cozinha dos outros" ou "cuidando de filho dos outros". Filha de pais pobres, cresceu sem saber ler. Mas não é mais analfabeta.
No ano passado voltou à escola e agora já pode cuidar da papelada do Clube de Idosos Unidos Venceremos, que ela fundou, para ajudar aos velhinhos da comunidade Caranguejo Tabaiares, no bairro Afogados, Zona Oeste de Recife.
- Agora já me sinto outra pessoa e a cegueira acabou.
Quem não lê é o mesmo que ser cego - diz Nice.