segunda-feira, 29 de março de 2010

Falar bem em público se aprende na escola

Seminário, debate e entrevista são conteúdos curriculares. Para que todos aprendam a tomar a palavra, é essencial orientar a pesquisa, discutir bons modelos, refletir sobre simulações e indicar formas de registro.

Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional. A escola, no entanto, não tem se dedicado à questão como deve. Embora o ensino da língua oral esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) há mais de uma década, essa prática está longe de ser prioridade. Ela é confundida com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não preparam para os contextos de comunicação.

"Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso", explica Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O que todo professor precisa incluir em seu planejamento são os chamados gêneros orais formais e públicos, que têm características próprias, pois exigem preparação e apresentam uma estrutura específica.

A língua oral está organizada em gêneros (entrevistas, debates, seminários e depoimentos) e o empenho do professor nas aulas deve ser o mesmo dado aos gêneros escritos (contos, fábulas, crônicas, notícias e outros). Assim como não há um texto escrito sem propósito comunicativo, tampouco existe uma só maneira de falar. É preciso criar contextos de produção também para os gêneros do oral - em que se determinam quem é o público, o que será dito e como. "É isso que permite aos alunos se apropriarem das noções, das técnicas e dos instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de expressão em situações de comunicação", explica Bernard Schneuwly, da Universidade de Genebra, na Suíça, no livro Gêneros Orais e Escritos na Escola.

A diferença entre a língua falada e a língua escrita é uma questão antiga. Até a década de 1980, elas eram consideradas opostas. Enquanto a primeira aparecia como incompleta e imprecisa, a segunda simbolizava formalismo e planejamento. Os debates recentes apontam para um caminho bem diferente. "O oral e o escrito têm pontos de contato maiores ou menores, conforme o gênero", defende Roxane Rojo, docente de pós-graduação em Linguística Aplicada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

É necessário, portanto, ensinar a preparação de situações de comunicação oral com base num planejamento que requer quatro condições didáticas: orientação da pesquisa, discussão de modelos, análise de simulações ou ensaios e indicação de formas de registro. Veja nas páginas seguintes como desenvolvê-las na produção de entrevistas, seminários e debates.

Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo

A reflexão sobre o próprio desempenho é um meio eficiente para o aluno aprender a identificar e corrigir seus erros. Nesse caminho, o papel do professor é essencial

Ao término de cada bimestre, você reserva alguns minutos de aula para que cada aluno reflita sobre o que estudou e como fez isso. Numa ficha com uma série de itens, é preciso responder a perguntas sobre comportamento, procedimentos de estudo e conteúdos. No fim, cada um atribui uma nota a si próprio, que você vai considerar na média da disciplina. "Até que a turma reconhece as próprias falhas!", você se surpreende. Mas, nos meses seguintes, a garotada não corrige os deslizes que apontou na autoavaliação. Por que isso ocorre?

A intenção foi a melhor possível: a abertura para o diálogo na avaliação é uma medida interessante tanto para o estudante tomar consciência de seu percurso de aprendizagem e se responsabilizar pelo empenho em avançar - é a chamada autorregulação - como para ajudar o docente a planejar intervenções em sala. Mas a forma como a autoavaliação foi aplicada não é a mais recomendável. É provável que a atividade tenha sido encarada como uma mera formalidade. Nesses casos, a tal "postura crítica" da turma é pouco mais que um apanhado de coisas que o professor espera ouvir: "Preciso bagunçar menos", "Tenho de respeitar os colegas", "Faltou estudar antes para a prova". Já aconteceu com você?

Da lista de equívocos que se pode apontar no exemplo do parágrafo inicial (leia o quadro abaixo), o mais grave é a falta de acompanhamento e intervenção do professor. "Após o aluno refletir sobre o que e como aprendeu, o professor deve realizar um conjunto de ações para modificar o que está inadequado", afirma Leonor Santos, docente da Universidade de Lisboa, em Portugal, e especialista no assunto. "O objetivo é levar o estudante a confrontar seu desempenho com o que se esperava e agir para reduzir ou eliminar essa diferença."

FONTE: revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao

APLICAÇÃO DAS VERBAS NO ANO DE 2009

NATUREZA

PERÍODO

VALOR

MERENDA

SEMESTRE

2º SEMESTRE

5 X 1029,60

5 X 1064,80

CONSUMO

FUNDAMENTAL

SEMESTRE

2º SEMESTRE

2 X 882,90

2 X 872,10

CONSUMO

MÉDIO

SEMESTRE

2º SEMESTRE

2 X 666,00

2 X 910,80

SEVIÇO FUNDAMENTAL

SEMESTRE

2º SEMESTRE

2 X 588,60

2 X 581,40

SEVIÇO

MÉDIO

SEMESTRE

2º SEMESTRE

2 X 444,00

2 X 607,20

EQUIPAMENTOS

P/CONZINHA

ÚNICA

1 X 3000,40

MERENDA

ENSINO MÉDIO

ÚNICA

1 X 4576,00

MERENDA

EJA

ÚNICA

1 X 2772,00

GÁS DE CONZINHA

ÚNICA

1 X 624,00

INSTALAÇÃO DO LEITORES DA FREQUÊNCIA

ÚNICA

1 X 1761,51

CONSUMO PARA REALIZAÇÃO DE MATRÍCULA

ÚNICA

1 X 400,00

PAGAMENTO PARA O PESSOAL ENVOLVIDO NA MATRÍCULA

ÚNICA

1 X 547,62



BENS E/ OU SERVIÇOS REALIZADO (ADQUIRIDO) NA ESCOLA EM 2009

BENS

SERVIÇOS

-COMPUTADOR PARA SALA DOS PROFESSORES;

-IMPRESSORA PARA A SALA DOS PROFESSORES;

-BEBEDOURO PARA OS ALUNOS;

-BEBEDOURO PARA OS PROFESSORES;

-CÃMERA DIGITAL COM CARTÃO DE 2G

-COMPRA DE TODO MATERIAL PEDAGÓGICO COM RECURSO DO PDE;

- COMPRA DE MATERIAL PARA CONZINHA;

OUTROS.

- ESTACIONAMENTO;

-ORGANIZAÇÃO DO JARDIM;

-CONSTRUÇÃO DE 10 BIRÕS P/ SALA

DE AULA;

-INSTALAÇÃO DE FERROLHOS NAS SALAS DE AULA;

-AQUISIÇÃO DE UMA IMPRESSORA PARA A DIREÇÃO;

-AQUISIÇÃO DE 05 VENTILADORES PARA SALA DE AULA;

-REVESTIMENTO DE CERÂMICA NO PÁTIO CENTRAL;

-REFORMA NOS BEBEDOUROS;