quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Educação superior: Seleção unificada para federal abre inscrição na sexta-feira

Estará aberta a partir de sexta-feira, 29, a primeira etapa de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para instituições federais que adotaram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única do processo seletivo. O período de inscrições vai até 3 de fevereiro. Nessa primeira etapa, 23 universidades federais e 26 institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecem 47,9 mil vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia.

Além das instituições federais, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) selecionarão candidatos pelo Sisu.

A Portaria Normativa nº 2, publicada nesta quarta-feira, 27, no Diário Oficial da União, define as regras de seleção, estabelecidas pelo Ministério da Educação e pelos dirigentes das instituições federais.

O processo seletivo será realizado em três etapas. Em cada uma, o estudante poderá fazer uma opção de curso e instituição. Enquanto o período de inscrições estiver aberto, o sistema informará ao candidato a nota de corte (mínima) entre os que fizeram determinada opção. A nota de corte será atualizada ao fim de cada dia. Com isso, o candidato poderá alterar a opção de inscrição caso não tenha nota suficiente para obter a vaga no curso desejado inicialmente. As notas de corte serão informadas pelo sistema a partir do segundo dia de inscrições de cada etapa.

Ao fim de cada etapa, o sistema classificará automaticamente os candidatos de acordo com a nota do Enem e com as vagas oferecidas pelas instituições. Os alunos classificados terão prazo para formalizar a matrícula na instituição.

As vagas não ocupadas na primeira etapa serão oferecidas na segunda. Os processos são independentes — estudantes que não tentaram a vaga na primeira etapa podem participar da segunda. Após a nova seleção e a realização das matrículas nas instituições, o sistema abrirá uma terceira e última etapa de seleção, com a oferta das vagas ainda não ocupadas.

Desempate — Será adotado como primeiro critério de desempate a comparação das notas obtidas pelos candidatos nas provas de redação. Em seguida, serão consideradas as notas em cada uma das provas objetivas (linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias). Um último critério será a data e a hora de efetivação da inscrição pelo candidato — vai prevalecer a inscrição mais antiga.

Peso — Algumas instituições participantes da seleção unificada adotarão pesos diferenciados para as provas do Enem. Nesse caso, o sistema informará o candidato sobre o peso adotado e fará automaticamente o cálculo da nota final, de acordo com as especificações da instituição. O estudante poderá consultar o próprio sistema sobre o critério de cálculo da nota.

O Sisu também oferecerá vagas específicas para políticas afirmativas. Essa informação estará disponível no sistema. Ao se inscrever, o candidato deverá optar por vagas de ampla concorrência ou de políticas afirmativas. As políticas afirmativas seguem o critério adotado pela instituição com base na decisão dos conselhos universitários.

Matrícula — Após o período de inscrição, o sistema selecionará automaticamente os candidatos, de acordo com as notas do Enem e com as vagas oferecidas pelas instituições. A relação dos classificados em cada instituição será divulgada na página eletrônica do Sisu.

A matrícula dos candidatos selecionados será feita pelas instituições. Ao fim do período de inscrições, o estudante poderá consultar a página da Sisu para saber se foi selecionado e obter informações sobre os documentos exigidos para a confirmação da matrícula. Caso o estudante não faça a matrícula na universidade ou instituto para o qual foi selecionado, a vaga será aberta na etapa seguinte de inscrição.

Enem 2009: Divulgação de resultados do exame é antecipada para esta quinta-feira, 28

A divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 foi antecipada para a manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro. A data prevista anteriormente era 5 de fevereiro. O resultado interessa a mais de 2,5 milhões de participantes.

Será possível acessar os desempenhos individuais nas provas do Enem de duas maneiras: com o CPF do candidato e a senha contida no cartão de confirmação, enviado aos inscritos pelos correios, ou com o número de inscrição para o exame, mais a senha.

Os candidatos receberão quatro médias diferentes, uma para cada área avaliada no exame, todas já devidamente calculadas na metodologia da teoria de resposta ao item (TRI). Também estará disponível a média na redação.

Caso o participante não tenha mais a senha solicitada, ele poderá recuperá-la no próprio sistema. Para isso, será necessário informar o CPF, nome completo, unidade federativa e data de nascimento. Também será possível resgatar o número de inscrição. O sistema não permite a alteração de nenhum dado cadastral, nem mesmo a senha.

Os participantes que realizaram o exame em janeiro também poderão acessar suas notas a partir desta quinta-feira. As médias agregadas do Brasil, estados e escolas serão divulgadas posteriormente. O Enem 2009 foi realizado nos dias 5 e 6 de dezembro e avaliou quatro áreas do conhecimento: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias, mais a redação.

Os desempenhos individuais dos candidatos do Enem podem ser acessados na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Qual dúvida ou orientação procure o Professor Laercio no Laboratório de Informática. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Educação infantil MEC e universidades oferecem especialização em 15 estados

O Ministério da Educação, em parceria com 15 universidades federais, de 15 estados, oferece 3.210 vagas em curso de especialização em educação infantil, presencial e gratuito. As vagas são destinadas a profissionais de escolas – professores, coordenadores, diretores de creches – e pré-escolas das redes pública e privada (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenha convênio com o poder público, e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

As inscrições estão abertas até 30 de janeiro de 2010. Após essa data, as secretarias de educação têm prazo até 28 de fevereiro para validá-las. Se houver mais inscrições que vagas, cabe às instituições de ensino superior fazer a seleção dos candidatos. As aulas estão previstas para começar no primeiro semestre do próximo ano.

De acordo com Simone Medeiros, da coordenação de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o curso é presencial, tem 360 horas e duração de 18 meses. O curso será ministrado em 59 municípios por uma rede de 15 universidades federais, algumas conveniadas com instituições estaduais, conforme tabela.

A oferta de curso de especialização em educação infantil integra a política nacional de formação de profissionais do magistério da educação básica, que o Ministério da Educação desenvolve em parceria com estados, Distrito Federal e municípios, conforme prevê o Decreto nº 6.755/2009.

As inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire até dia 30 de janeiro de 2010. Para concorrer, o candidato deve atender a uma série de requisitos: ter (preferencialmente) graduação em pedagogia; trabalhar há pelo menos dois anos na educação infantil; ter disponibilidade para fazer a formação em serviço; se não for da carreira do magistério público, assumir compromisso de trabalhar na educação infantil por no mínimo 18 meses, após a conclusão do curso; dispor de, no mínimo, de dez horas semanais para estudos complementares durante o curso.

Ao fazer a inscrição, o professor, diretor, coordenador ou membro das equipes de educação infantil dos municípios deve buscar a vaga na sede ou no campus da universidade mais próxima da cidade onde reside ou trabalha. As vagas para especialização em educação infantil atendem parte dos pedidos de cursos de formação solicitada por municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008.

Institutos federais: Estudantes criam óculos-mouse para pessoas com deficiência

O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, realizado entre os dias 23 e 27 de novembro, em Brasília, foi marcante para os estudantes Alexandre Sampaio, Cléber Quadros e Filipe Carvalho. Com o projeto batizado de óculos-mouse, eles colocaram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense entre os destaques do evento. Agora, o grupo quer ir ainda mais longe. E planos para isso não faltam.

Professor de eletroeletrônica do campus Charqueadas e um dos orientadores do projeto, Márcio Bender revela que os óculos-mouse têm grandes chances de comercialização. Primeiro, devem passar por uma bateria de testes antes de virar um protótipo e entrar de vez no mercado. “Essa é a expectativa. O equipamento é eficiente, de baixo custo e atende às necessidades e limitações do usuário”, afirma o professor.

Segundo Bender, além de inovadora, a ideia ganhou força por se tratar de uma tecnologia que permite a inclusão de deficientes físicos. Por meio de um sistema eletrônico interligado, que utiliza um emissor de luz infravermelha e um receptor fixados em um par de óculos, é possível acionar o clique do mouse com apenas um piscar de olhos.

Já para a movimentação do cursor, foi desenvolvido um sistema de sensores, colocados em locais específicos nos óculos. Eles captam a inclinação da cabeça, tanto para a direita como para a esquerda, e transmitem o sinal ao mouse.

Alexandre, Cléber e Filipe têm consciência da importância de sua criação. Em Brasília, o trio foi muito assediado pelos visitantes, interessados em mais informações sobre o projeto.

“Eles queriam saber detalhes, até mesmo para poder reproduzir mais tarde”, explicam.

O reitor Antônio Carlos Barum Brod virou fã da gurizada. No estande do instituto na mostra estudantil, uma das atrações do Fórum Mundial, Brod elogiou o projeto e posou para fotos ao lado dos inventores. “A inclusão educacional é uma realidade. O papel dos institutos federais nesse processo é de suma importância, principalmente quando utilizamos a pesquisa, a inovação tecnológica, em favor de quem mais precisa”, observou.

Outros projetos – Bender conta que já existiam alguns projetos eletrônicos em andamento, mas o grande diferencial foi utilizá-los em prol da inclusão, ajudando no desenvolvimento das potencialidades de pessoas com deficiência. O mergulho no novo foco contou com o apoio da professora Andréia Colares, que trouxe na bagagem uma larga experiência como coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (Napne), mantido pelo próprio campus Charqueadas.

Diretor-geral do campus, José Luiz Lopes Itturriet lembra que na lista das chamadas tecnologias assistivas estão incluídos ainda o forno elétrico automático adaptado e a bengala eletrônica com sensor ultrassônico, ambos para deficientes visuais, e páginas da internet adaptadas a pessoas com necessidades especiais.

Educação de adultos: Universidades oferecem em 2010 cursos de mediação de leitura

Em 2010, um grupo de nove instituições públicas de ensino superior, selecionadas pelo Ministério da Educação, vai abrir cursos sobre mediação de leitura. Poderão participar da formação professores das redes públicas de educação básica de todas as séries, especialmente de turmas de jovens e adultos.

Os cursos de extensão, a distância, serão ministrados em pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A carga horária é de 90 horas, com duração média de três meses. A primeira parte da qualificação prepara os professores para trabalhar com as ferramentas da educação a distância. Depois, com apoio de materiais didáticos, criados pelas instituições exclusivamente para o curso, eles vão estudar temas como linguagem e cultura, leitura de linguagens verbais e não verbais (cinema, teatro, música, dança, fotografia, arquitetura, hipermídia, cibercultura), textos literários e como trabalhar a leitura com distintos públicos – crianças, jovens, adultos, idosos.

As coleções do programa Literatura para Todos, que reúnem obras criadas especialmente para jovens e adultos em processo de alfabetização ou recém-alfabetizados, também serão objeto de estudos. O propósito do Ministério da Educação é que os professores da educação básica conheçam os livros das coleções 2006, 2008 e 2009 e passem a utilizá-los na sala de aula.

Terão prioridade nos cursos de mediadores de leitura os professores de estados e municípios que aderiram ao Compromisso Todos pela Educação e as prefeituras que solicitaram a formação nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. A informação é de Elaine Cáceres, da diretoria de políticas de educação de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC.

Nos dias 14 e 15 deste mês, as instituições terão reunião com a Secad para informar sobre o andamento da criação dos cursos e dos materiais didáticos. Quando essas duas questões estiverem resolvidas, as inscrições serão abertas na Plataforma Freire.

Oferecerão cursos de mediadores de leitura as universidades federais do Ceará (UFCE), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Maranhão (UFMA), de Mato Grosso do Sul (UFMS), de Rio Grande (Furg) e do Rio Grande do Sul (UFRGS); o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), e a Universidade Estadual Paulista (Unifesp). Ao final da formação, os professores receberão certificados expedidos pelas universidades que aderiram ao projeto e que integram a Rede de Formação para a Diversidade.

Novo edital – O Edital nº 28/2009, publicado pela Secad em 23 de novembro, abre prazo para instituições públicas de ensino superior apresentarem propostas de cursos em 16 áreas da diversidade, entre eles, de mediadores de leitura. O edital relaciona os objetivos da chamada pública, os prazos, carga horária dos cursos, entre outras informações.

Mais de 2,5 milhões de estudantes participam do Enem em todo o país

O segundo e último dia de aplicação de prova do Enem transcorreu com tranqulidade. Não houve registro de nenhum incidente em nenhuma das mais de 9 mil salas onde foram aplicadas as provas. Neste domingo, os participantes do Enem fizeram as provas de Matemática e suas tecnologias e de Linguagens, códigos e suas tecnologias – cada uma com 45 questões, além da redação.

Para o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, o balanço desta edição do Enem é positivo. Segundo ele, o sucesso na reorganização do exame em 60 dias e a eficiência demonstrada no novo processo demonstram a seriedade com que o Ministério da Educação e o Inep trataram a questão. “A reestruturação do Enem é um avanço, uma oportunidade concreta de sinalizarmos com mudanças no ensino médio, ao mesmo tempo em que se racionaliza os processos seletivos das instituições de ensino superior. Apesar de tudo o que enfrentamos, o Enem se consolida como a grande avaliação do ensino médio brasileiro”, diz.

A média nacional de faltosos ficou em 37,7% no sábado. Só em São Paulo, foi registrado índice de 46,9%. O estado concentra mais de 1 milhão de estudantes e, com a mudança da data de aplicação da prova, instituições importantes como USP, Unicamp, Fundação Getúlio Vargas e PUC ficaram impossibilitadas de utilizar a nota do Enem, por força de seu calendário, o que diminuiu o estímulo dos alunos para fazer a prova.

O índice nacional de abstenção é atribuído, fundamentalmente, à distância de quase cinco meses entre período de inscrições e aplicação da prova e à ocorrência de chuvas em todo o país. “O adiamento do exame deve ter tido impacto nesses índices. Nas edições anteriores, a abstenção tem oscilado entre 25% e 30%, mas nunca o período que separa inscrição e aplicação da prova havia sido tão longo”, pondera Fernandes.

O presidente Reynaldo Fernandes lembra que o número absoluto de participantes é bastante expressivo. “São quase 2,6 milhões de estudantes que fizeram o novo Enem, enquanto que cerca de 1,8 milhão concluem o ensino médio no Brasil todos os anos. Além disso, se somarmos as inscrições dos processos seletivos em todas as instituições federais de ensino superior, não chegamos a 2,2 milhões, mesmo considerando que uma mesma pessoa pode se inscrever em mais de um vestibular”, argumenta.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Número de instituições de ensino superior cai pela 1ª vez em cinco anos

O número de instituições de ensino superior caiu no país pela primeira vez em cinco anos, mostra o Censo de Educação Superior 2008, divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). No entanto, essa mudança de tendência não se refletiu na oferta de vagas para os estudantes.

O crescimento de vagas foi de 5,7%: de 2.823.942 em 2007, passou para 2.985.137 no ano seguinte. O número de cursos também aumentou em 5,2% e o Brasil terminou o ano com 24.719 cursos em funcionamento -72% (ou 17.947) em instituições privadas.

O censo mostra que o Brasil tinha 2.252 instituições públicas e privadas de ensino superior, entre universidades, centros universitários e faculdades no ano passado. O número de unidades é 1,3% menor do que o que foi registrado no levantamento de 2007, quando havia 2.281 estabelecimentos no país. A redução de 29 unidades pode ser explicada por fusão ou compra entre as instituições, avalia o Inep.

Educacenso mostra estabilidade na matrícula da educação básica

Dados consolidados do Censo Escolar da Educação Básica mostram que há 52.580.452 estudantes matriculados, uma ligeira queda de 1,2% em relação ao censo de 2008.

A redução da taxa de natalidade e a melhoria do fluxo escolar estão estabilizando o número de matrículas da educação básica no Brasil. A opinião é do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, ao divulgar o Censo Escolar da Educação Básica, quinta-feira, dia 30. Os dados consolidados mostram que há 52.580.452 estudantes matriculados, uma ligeira queda de 1,2% em relação ao censo de 2008.

Na educação infantil, o crescimento no número de matrículas foi de 0,6%, por causa do aumento nas matrículas em creches, de 8,3%. Já a pré-escola apresentou queda de dois pontos percentuais, pó causa do aumento das escolas que aderiram ao ensino fundamental de nove anos. Já o ensino fundamental apresentou queda de 1,2% em relação a 2008. No ensino médio a queda foi de 0,3%. Já na educação profissional as matrículas subiram 8,3%.

O Inep destaca ainda aumento das matrículas na zona rural: creche (5,7%), ensino médio regular (9,4%) e ensino médio da educação de jovens e adultos (7,3%).

Dos alunos matriculados na 197.468 escolas de educação básica, 45.270.710 estão em escolas públicas (86,1%) e 7.309.742 na rede privada (13,9%). As redes municipais são responsáveis por 24.315.309 matrículas (46,2%).

A redução das matrículas na educação especial, diz o Inep, se explica em função da inclusão dos alunos com deficiência em classe regulares de ensino. Hoje, 61% dos alunos da educação especial estão matriculados em classes regulares.

Nove anos

O Censo Escolar da Educação Básica mostra ainda que 59% dos alunos que iniciam o ensino fundamental já estão matriculados no modelo de nove anos. É um crescimento de 12,5% em relação a 2008. O ensino fundamental de 9 anos foi criado por uma lei em 2005. A nova faixa etária vai dos 6 aos 14 anos (do 1° ao 9° ano). As redes de ensino têm até 2010 para começar a implantar a mudança.

Segundo a Agência Brasil, há grandes diferenças regionais. Estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, o Rio de Janeiro, Minas Gerais, a Paraíba, o Rio Grande do Norte, o Ceará, o Tocantins e Rondônia já têm mais de 95% das matrículas no ensino fundamental de nove anos. Enquanto isso, Roraima, Amapá e Pará ainda tem menos de 20% dos estudantes no novo modelo.

A educação básica compreende a educação infantil (creche e pré-escola), o ensino fundamental, o ensino médio, a educação profissional, a educação especial e a educação de jovens e adultos (fundamental e médio).

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